Este é um poema próprio antigo...
" A Minha Hatikva"
“Como estrela a despontar entre nuvens tão túrgidas
Como o orvalho , tornando verdejante pastagens em terra tão seca.
Surge a esperança.
Firmando se no peito,
A cada nova batida do coração,
Lágrimas que escorrem desde os olhos
Esperança,
Como rio a brotar da montanha
Águas límpidas , tão claras...
A saciar a sede e trazer de volta a vida
Yisrael ,Yisrael...
Como amaria a ti,
Sem não antes passar pelo Sinai merecido...
Sem não antes amar as leis que vos estruturastes,
As quais foram outorgadas pelo Altíssimo.
E todo dia rogo ao Pai
Por que à ti prezo meus sonhos ,ò colinas
Em Jerusalém é que anseio meu repouso.
Ah, Sião eternada,
Ainda que peregrino, por ti anseio e velo meu rogo
Minha alma por ti voltou à almejar
Por ti voltando a respirar após dura hibernação ,
A qual me imputou quase a morte
Meus olhos se fechavam quando foi se a esperança
Meu corpo frêmito, cessou em respirar
Quando de ti encontrei-me só mais distante.
Mas o amor me fez voltar á ti,ò Sião.
Tornei a respirar, ò esperança.
Cambaleante,fraco.
Mas despertei da minha cegueira
Acudi-me ao meu eterno sonho,
Pois sem ti não existiria mesmo razão para permitir –me um corpo...
Ainda que em torpor permanente...
Ainda que esta esperança tão minha não vingue
Ainda que pereça ,vacante, à eira deste deserto.
Persistirei em almejar-te ,ò filha de Sião
Em sonhos conduzir-me-ei
Por tuas vielas, tuas praças até o seu Muro
Ainda que não transpasse o Jordão, ò Sião,
Ainda que o Grande Mar me carregue
Persistirei... Sendo meu gozo ,o meu tormento.
Mas é à Aquele que a erigiste
E que anelo meu espírito,
E para que possa continuar este sonho,
De saciar-me a faina de alimentar minha alma
Nee.Itz