Vidas Marranas- compósito de idéias e secreções lirico-socialistas,suburbano-kafkianas e historico-judaicas.
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Inaugurando a série: Judeus dos Subúrbios
B"H
(os trechos em negrito inseridos por intrusão minha,não alteram o teor do texto)
’Sou O Teu D´us ... em Nilópolis ... ‘
Anos e anos desprotegida pelas telhas e vidros que se foram. A pequena sinagoga teima em não se deixar cair, não desaparecer. As paredes resistem o quanto podem, mas até quando? A um canto, como por milagre uma peça parece ter acabado de sair das mãos de hábil artesão. O florão de madeira que um dia encimou a Arca Sagrada jaz sobre uma mesa.
... Sou O Teu D´us ... Não Jurarás em Nome de D´us em vão ... ... Honrarás Teu Pai e Tua Mãe ... Não prestarás falso testemunho ...
Presentes em todas as madeiras. Sejam tacos, os últimos moveis que ainda não se foram, o teto, nem mesmo os vorazes cupins se atreveram a desafiar as sagradas inscrições da magnífica peça .Abandonada sobre a mesa ainda santifica o ambiente, com dois Leões de Judá altaneiros sustentando os 10 Mandamentos, um de cada lado, lembrando que outrora em volta daquele templo gravitou uma pujante comunidade judaica, no então 2o. Distrito de Nova Iguaçu, depois nomeado em homenagem ao Presidente Nilo Peçanha e hoje sede da campeã Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis.
Era em tudo similar a tantas pequenas aldeias da Europa Judaica que não existe mais, e que o genial escritor Sholem Aleichem com o nome de Anatevka criou e o cinema aproveitou, consagrando sua obra sob o titulo Um Violinista no Telhado. Até um cemitério havia e existe até hoje. Da suave encosta pode se avistar a vastidão da Baixada sem que o casario baixo obstrua a visão das imponentes montanhas distantes na Serra do Mendanha; até onde a vista alcança o olhar se encanta com o verde das matas, intocadas graças à proteção do Exercito que por ali realizava seus exercícios no Campo de Instrução de Gericinó.
Hoje a mancha urbana se aproximou perigosamente dos limites de segurança, e o silencio do cemitério nunca mais foi quebrado pelos disparos da Poderosa Artilharia, a Ultima Ratio Regis, estremecendo os ares. Caminhando pelas largas aléias pode-se observar sobrenomes hoje famosos inscritos nas lápides. Os mesmos nomes que das novas gerações agora adornam placas de consultórios chiques, obras suntuosas na Zona Sul, livros premiados, manchetes, créditos de peças teatrais, programas de TV, tantos artistas, intelectuais, altos funcionários, militares, diretores, presidentes.
Nos tempos duros, quando nossos pais e avós tiveram que escapar das perseguições no outro lado do mundo, eram nomes desconhecidos, de difícil pronúncia. Tratados popular e amistosamente como os gringos da prestação, ou já em pequenas e mais tarde grandes lojas de móveis e de roupas, no inicio batalharam de sol a sol pelas ruas de terra batida, fazendo mais do que jus a determinação divina:
... Ganharás o teu pão com o suor do próprio rosto ...
Vários autores já contaram em detalhes esta rica historia, mas nunca é demais relembrar ... quase inacreditável !!!! quem imaginaria o futuro dos filhos e netos daquela gente ???? chegavam com tostões no bolso, mas com o coração cheio de esperança por aportar nesta Terra Abençoada... custa a crer que os descendentes daqueles desbravadores tenham esquecido da pequena sinagoga.
Até meados da década de 70 o velho e piedoso Icek Rubinsztajn, Z"L (15 ago 1889 ? 26 jan 1974) cuidou da sinagoga; já eram poucos os fiéis. Mas o destino lhe foi cruel, e na perigosa travessia que medeia entre a Casa da Borracha na esquina da Uruguaiana e o outro lado da Presidente Vargas, o Anjo da Morte o esperava.
Não houve tempo para nada, um ônibus enlouquecido como tantos que até hoje infernizam o nosso transito, e aos seus próprios condutores, acabou com a vida daquele Velho Soldado, como gostava de ser lembrado. A família em Ostrowiec não tinha posses, assim o jovem Icek não conseguiu escapar do recrutamento obrigatório, especialmente duro para os judeus.
Sentou praça na Cavalaria, e vestindo a farda azul do Exercito Polonês cavalgava nas cargas ligeiras, sob a Cruz de Santo Estevão tremulando nos estandartes vermelho-e-branco nas pontas das lanças. Como tantos, não teve reconhecimento, mesmo quando a Polônia sofrida em 1917 finalmente obteve a tão sonhada independência da Rússia. A Casa da Borracha de há muito se foi. Hoje, um prédio de blindex marrom de gosto duvidoso pontifica sobre a esquina, onde o Mac Donalds aproveitou para estender seus tentáculos, oferecendo alimentação gordurosa em lugar do nosso nutritivo feijão com arroz.
Icek repousa eternamente ao lado de sua Sara, Z"L ( 12 jul 1904 ? 11 dez 1978) no mesmo cemitério de Nilópolis. Nunca mais se provaram iguarias e doces tão saborosos como as que Da. Sara preparava. Nunca mais o yoech (caldo de galinha), o tshulent (feijão) cujo cozimento ela acompanhava horas a fio, ate se transformar em suculenta pasta macia.
Nunca mais ...
A vastidão do campo santo fez com que fosse redescoberto pela Sociedade Comunal Israelita. Novamente começa a ser utilizado. O Caju está em vias de saturação. Poucas lapides, talvez não mais que 200, 300. As mais antigas datam das primeiras décadas do séc. XX. Com o fim da comunidade, algumas estão se perdendo, engolidas pela terra e pelo mato. Há casos em que já não se sabe quem jaz aonde, e os registros não são completos. Apenas um casal cuida do campo santo. Dois cachorros fazem a segurança numa área problemática. Alguns poucos ativistas abnegados e abençoados, desdobrando-se, fazem o que podem para manter o cemitério, obedecendo estritamente ao ritual judaico.
O impacto do ônibus fora fatal. Já em seus últimos momentos, em estado de coma aguardando a ambulância que o levaria ao Hospital Souza Aguiar ali perto, Icek sonhava recordando de olhos abertos e esbugalhados, mas sem nada mais enxergar, seus 5 filhos, 5 jóias, Leib (Luiz), Ida, Jaime, Esther e Eva, 16 netos, 5 bisnetos.
Lembrava o casamento da netinha predileta Marlene, quando na festa do Monte Sinai encontrara um Landsman (conterrâneo) vindo da América. Num terno elegante, em yiddish o saudara: Sis guit tzu zeien An Alte Soldat (é bom rever um Velho Soldado). Era um conhecido da terra natal, Ostrowiec .Talvez ainda tivesse encontrado forças para, já num fio de voz, murmurar o mesmo Shema Israel (Oração Ouve Ó Israel) que seus amados pais, irmãos, tios e sobrinhos tambem pronunciaram ao perecer no Holocausto (pelo Santificado Nome), apenas por serem judeus.
“E amarás ,pois ao Senhor o teu D´us de todo o teu coração , de toda a tua alma e com todas as tuas forças.
E estas palavras atarás no teu coração; e as ensinarás a teu filho, e ao filho de teu filho.
E delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho,
e as falarás ao deitar-te e ao levantar-te.
Pois ouve ò Yisrael, o Senhor é o vosso D´us.O Senhor o vosso D´us é um só.”
Icek se foi tão despojado como quando nascera. Ostrowiec era uma cidade judaica. Tudo fechava no Yom Kippur (Dia do Perdão) e feriados religiosos judaicos.
Em princípios do século XX, a população judaica era quase 90%. Muitos conseguiram partir, salvando-se. Buscando um mundo melhor, Icek labutou como alfaiate, tirando o sustento do geométrico rigorismo cartesiano dos esquadros, e no final deixou para os seus apenas o DPVAT, seguro obrigatório de RC que as empresas de ônibus são obrigadas a fazer, para indenizar possíveis vitimas... uns poucos cruzeiros da época ...
No cemitério, a sua Sara se desesperou, queria ir junto também, e pouco tempo depois o Todo Poderoso lhe fez a sua vontade, como soe acontecer em tantos casos assim. Hoje repousam lado a lado. São os dois túmulos mais bem cuidados do cemitério, ainda que não mais o Tio Jayme, pela dificuldade de locomoção, e Rosinha dos Bolos há alguns anos tenham deixado de comparecer, intrigando o encarregado, Sr Edson e sua esposa Teresinha.Mesmo assim, os retratinhos continuam em posição, e alguém colocou uma pedrinha branca em cada lápide. O terreno íngreme não permite a aproximação pela frente dos túmulos, apenas tem-se acesso pela aléia por trás. A sinagoga perdera seu guardião.
Ali começava a decadência. Icek não portava documentos, não havia celulares, nem Internet. Os telefones funcionavam precariamente. Sem que a família soubesse, o corpo ainda ficou por 2 dias no IML, ate que perdidas as esperanças de localizá-lo em algum hospital, teve que se tomar a dolorosa decisão de ir ao tenebroso prédio da Rua Gomes Freire, nada mais havendo a fazer.
Hoje, nos fundos mora Ronaldo. Conhece algumas palavras em yiddish e hebraico. Às vezes vem alguém. Até de São Paulo duas senhoras vieram especialmente para rever a sinagoga. Os vizinhos sorriem com saudade ao relembrar as gratas recordações. Perguntam-se quando será reaberta a sinagoga ...
Outra vez apareceu um velhinho. Não bateu palmas, quem teria lhe aberto o portão? Já estava escuro, chovia um pouco. De repente estava ali, no pátio. Humilde, vestia terno preto, gasto. Parecia ter a idade do tempo. Nada falava. Ficou penalizado olhando, enquanto Ronaldo fazia alguma coisa nos fundos. A chuva apertava na noite de Nilópolis. Quando voltou, não viu mais o homem. Havia sumido tão de repente como quando chegara. Uma forte ventania se seguiu, obrigando Ronaldo a se abrigar. Parecia que a natureza protestava contra o descaso. As janelas batiam, o vento zunindo despejava água aos cântaros, a tempestade era assustadora.
Mas não faltam judeus necessitados, ao contrario do que propala a mídia perversa. Houve os falashas ,os b’nei Israel,há os da Rússia e aqueles que se encontram pelos subúrbios do mundo.
Outro judeu piedoso, que costumava auxiliar nos ritos religiosos ocupou o lugar de Icek, com seu velho pai.
Entretanto, corria no sub-mundo criminoso que aqueles judeus, que viviam em um quartinho no fundo da sinagoga, teriam muito dinheiro.
Sim, ostentavam nos braços a tatuagem numérica indelével com que os nazistas marcavam suas vítimas, no campo de concentração de Majdanek. Teriam trazido riquezas da guerra. Recebiam dinheiro da Alemanha. Outras invencionices circulavam entre os malfeitores locais, ate que um dia o filho foi atacado de surpresa, e o pai ao tentar defendê-lo também sucumbiu. O que os nazistas não conseguiram, aconteceu em Nilópolis. Das riquezas, nada se achou. O criminoso foi encarcerado no Manicômio Judiciário. Se lá permaneceu, não se sabe. Os advogados tudo conseguem do nosso emaranhado de leis.
... Não matarás ... Não roubarás ... Não cobiçarás a mulher e os bens de teu próximo ...
A pequena Sinagoga, que tanta alegria testemunhou em incontáveis festas de bar-mitzvah (maioridade religiosa - 13 anos) e casamentos, também presenciava o lado negro da vida. Corriam os anos da década de 80. Ninguém mais se habilitou ao posto de guardião da sinagoga. Quase todos haviam partido. Apenas ficaram para trás os muito necessitados, que não conseguiram ascender para um status melhor na Zona Sul, Tijuca, nem sequer Méier. Ficaram mesmo em Nilópolis, a maioria já velhos e alquebrados.
E verdade que alguns comerciantes permaneceram, mas os tempos eram outros. Já não se ouvia o yiddish nas ruas, nas lojas. Não mais as reuniões das manhãs de domingo na pracinha da estação. Os terrenos em volta da sinagoga foram sendo ocupados, invadidos, apenas por milagre ela continua de pé. Os rolos sagrados foram removidos, nada mais resta a não ser as paredes. O salão de festas foi invadido pelo mato, não existe telhado.
A graça divina fez com que um pequeno numero de abnegados se congregasse em torno da Sociedade Tifereth Israel (Glória de Israel), cujos poucos membros ainda zelam e sonham com o dia em que o antigo esplendor renasça das ruínas em que se transformou a pequena Sinagoga. O fenômeno ocorreu em todo o mundo. De Toronto a São Paulo, de Buenos Aires a Nilópolis, Nova Iorque, Santiago, Chicago, Paris. Os antigos bairros judeus tem agora novos inquilinos. As sinagogas viraram igrejas, prédios públicos, museus, centros culturais, ou simplesmente desapareceram. Graças à posição em que se encontra, oculta da rua com a qual se liga apenas por uma estreita servidão, o prédio de Nilópolis não despertou nenhum interesse, nem de seitas religiosas, nada. O mesmo não ocorreu com o Centro, Sinagoga e Escola Israelita Brasileira I. L. Peretz. Em valioso terreno diante da estação de Madureira, desapareceu.
Hoje pouco resta em meio a fuligem do intenso trecho comercial próximo a barulho do trem, camelôs e mendigos que ali se escondem da ações da Guarda Municipal.Quem passa pela rua mal se da conta de que ali, encoberto por um lava-jato e uma loja de tintas, outrora existiu um templo religioso impregnado de tantas historias. Somente se prestar atenção, notara no portão de ferro batido que guarnece a entrada, uma estrela de David.
Atravessando a servidão, chega-se ao pequeno prédio da sinagoga. Não é maior que um apartamento médio. Seu anexo, onde ficava o salão de festas, tem talvez o dobro do tamanho. No centro ainda se ergue a Bimah (um púlpito onde se realiza a leitura da Torah). Alguns moveis em volta já tão estragados que nem os ladrões se interessaram, após vasculhar as portas e gavetas.
Os rolos sagrados já de há muito foram enterrados, e um se salvou, encontra-se na Sinagoga do Colégio Barilan em Copacabana. Nas paredes, algumas placas, títulos e belos afrescos representando os signos do Zodíaco ainda exibem cores vivas apesar de tudo. Nos rebuscados caracteres do alfabeto hebraico, as paredes de Nilópolis ainda prestam a derradeira homenagem aos Heróicos Combatentes do Gueto de Varsóvia.
O salão de festas do Anexo por estar totalmente destelhado propiciou a que um denso matagal florescesse. Para adentrá-lo, seria necessário uma capina. Já a sinagoga propriamente dita mantém-se protegida precariamente pelo telhado já não mais imune às chuvas. Mas em que pese a destruição implacável do tempo que não perdoa, o lugar ainda ostenta uma aura de santidade; embora em ruínas, a sinagoga não perdeu a majestade. A distancia da via publica garante o silencio milenar dos monumentos, e propiciaria ali a instalação de um templo do saber para a comunidade nilopolitana.
O observador imediatamente ao adentrar o pequeno pátio, onde antigamente as crianças corriam durante as orações, sente como que a presença de uma força, uma entidade maior ... Um lugar sagrado ... O poder de anos e anos de ardentes orações ... O momento em que o Cohen (da casta sacerdotal), com a cabeça coberta pelo talit (manto religioso) erguia as mãos na milenar Birkat Cohanim (Benção Sacerdotal do Templo de Salomão), quando todos de pé e contritos evitam olhar, pois ali paira uma luz divina.
Dizem que o Profeta Eliahu (Elias) as vezes abandona o Jardim do Éden e desce a este Vale de Lágrimas, testando a solidariedade humana ora como um pedinte ora como um velhinho de terno que de repente aparece, para logo em seguida sumir em meio a uma ventania .Naquela noite chuvosa, os cachorros de Ronaldo não sossegaram.
Latiam muito na direção da sinagoga, como se alguém ainda estivesse ali ...
O Todo Poderoso às vezes manda alguns sinais ... a sarça ardente em meio do deserto divisada ao longe pelo nosso Grande Patriarca Moshe Rabeinu (Moisés)...
No deserto do Sinai ou em Nilópolis ... ... Não terás outros deuses ... Lembrarás e manterás o Sábado Sagrado ...
E finalmente os filhos de Israel o receberam de volta do Monte Sinai, após 40 dias e 40 noites, trazendo as Tábuas da Lei ...
Atravessando o portão da sinagoga, é impossível deixar de se emocionar com o estado do prédio. Somente a Noite de Cristal e a II Guerra Mundial na Europa conseguiram reduzir uma sinagoga a um estado tão lamentável quanto a de Nilópolis. No alto da montanha de Massada, uma sinagoga ainda pode ser vista pelos turistas. Nilópolis, 2000 anos mais nova, corre o risco de nem ter esta sorte. Falta pouco.
Sabiamente, a Prefeitura reconheceu a importância da sinagoga. Como reza o Dec 2.440 de 19/ago/99, "considerando o que a comunidade judaica representou para evolução e crescimento de nossa cidade", o Prefeito Jose Carlos Cunha determinou seu tombamento pelo Patrimônio Histórico Municipal. A própria rua do cemitério ostenta o nome de um pioneiro: Rua Jaime Berkowitz. Se andarmos depressa, ainda haverá tempo.
Aquela sinagoga poderá se transformar em um centro cultural para as crianças de Nilópolis, onde para sempre ficará registrado como nossos antepassados contribuíram para o progresso do município. O World Monument Fund de New York, através do Jewish Heritage Grant Program inscreveu esta sinagoga entre diversas outras a serem restauradas, nas Rússia, Shangai (China), Tbilisi, Belarus, Cochin (Índia), Catacumbas Judaicas (Roma), Sibéria, Veneza, Marrocos, e tantos outros paises.
Tomando a Linha Vermelha, não mais de ½ hora separa a entrada da Via Light, que dá acesso a Nilópolis, do centro do Rio.
É preciso quem vivenciou aqueles velhos tempos, e seus descendentes venham, e de pé no centro da pequena sinagoga fechem os olhos por alguns momentos. Nestes instantes, do fundo da sua alma, certamente evocarão cânticos distantes, o burburinho de antigos casamentos, o estrondo do copo se quebrando seguido pelas mesmas palavras eternamente repetidas pelo noivo através dos séculos: Im Ishkacher Yerushalaim, Tishkach Yemini...
Im Ishkacher Yerushalaim, Tishkach Yemini...
“Se eu me esquecer de ti ó Jerusalém esqueça–se a minha mão direita da sua destreza.
Apegue-se me a língua ao céu da boca
Se não me lembrar de ti, Se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.”
***Este texto que tanto me emocionou e por isto este post, anos atrás foi divulgado em alguns espaços da mídia da comunidade judaica.Por deslize não guardei o nome completo do autor, senão duas referencias: Judeu de nome “Israel Blajberg” e reconhecido benemérito e militar reformado da ESG. Quanto a comunidade nilopolitana ,não obstante, recentemente um documentário sobre a mesma começou a ser rodado.E uma reforma realizada também no cemitério,dada a necessidade por mais vagas.
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4 comentarios:
cara vc deixou a letra mto pqna p ler no blog e é mta coisa p ler
mas nao deixa de ser um texto bem emotivo essa historia deste senhor e deste pessoal por isso admiro vcs judeus
abraço companheiro !
Edérson Xavier
O documentário Novos Lares - Judeus em Nilópolis, que resgata toda este história da comunidade Judaica de Nilopolis e sua sinagoga, acabou de ficar pronto e será exibido no rio na primeira quinzena de julho. A produção é de André Sztajn, da ProSol e a direção é de Radamés Vieira, nilopolitano convicto. Acompanhem!!!!
André Sztajn
Aproveito a deixa e André, estou ansioso em poder assistir ao documentário que retrata mais uma de nossas historias pelo suburbio!
Viva o suburbio!Salve a Historia que deve ser preservada e contada , a judeus e não judeus.
oi.
Recebi seus recados. Fico grata, pela gentileza da resposta.Foi pelo seu Blog que eu fiquei sabendo da existencia da Sinagoga de Nilopolis. So nao conhecia detalhes da história. Sobre o fato de não ter judeus que frequantasse a sinagoga se fosse reativada, penso que vc esta enganado, são muitos os novos convertidos e a tendencia e aumentar.
Gostaria de dizer que meu Blog estava desativado desde que o criei e resolvi reativa-lo e expor meus pensamentos.
Abraço.
jania
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