Minha opinião sobre Honduras e o que ando lendo de reacionários até internamente do ISHUV:
Tem uns que barbarizam e dizem: Coisa de latino!Então...ótimo,que fazem aqui?mudem se para a Europa 'novos Mainardis'!
A patuléia de plantão já critica e mete o bedelho.Intelectuais de ar condicionado...O abrigo a Zelaya é o minimo de Direitos Humanos que não pode ser negado!Independente de sua posiçao politica se mais ou menos de esquerda ,pró Chavez ou a quem seja, pois seu governo em Honduras o foi Democratico com reais mudanças no campo e na mudança de salarios minimos(a concentraçao fundiaria é aviltante no pais,basta uma pesquisa.As medidas atingiram diretamente as multinacionais e os braços da United Fruit Co). E o que aconteceu foi um GOLPE! GOLPE DE ESTADO!
Não estou tornando o Zelaya um novo mártir brega e de chapéus ,pois não enxergo no mesmo um governo quiçá socialista,porém que de fato seja progressista. E aqui apenas friso sobre o mesmo ,porque defendo a DEMOCRACIA.Sempre existirao os inconformados com a atuaçao da politica brasileira, tal como mais outro, o Sr Lampreia, da epoca do Sr Fernando Nunca mais presidente Henrique Cardoso .Ate no facebook os mais reacionarios criaram espaços de acusaçoes.Estive pesquisando .Curioso que quando a si requerem direitos humanos...Que Bando!
Quanto a criticas em desqualificar uma democracia de facto por 'alianças de A a Z' passando por Ahmadinejad, poderiamos citar qualquer naçao do mundo em distintas situaçoes e ora ou não recebendo 'apoio' de França a Irã. Não devemos confundir o aperto de mãos do presidente Lula a um eixo de amizade ,como no caso ao Ahmadinejad .Respeito as mesmas criticas, mas devem ter ponderaçao ,pois, em inumeras situaçoes ,exemplo, dentro da propria comunidade judaica as vezes recebemos 'apoio' de individuos nescios e mesquinhos -falo do quadro politico nacional... Quantas vezes algum aproveitador sojeiro, alguns grandes exploradores de trabalhadores querem dar uma de bonzinho e aparecer em situaçoes 'anti isto', 'anti aquilo' e por assim, contra 'antissemitismo', contra 'etc e etc',mas por si, um apoio incoerente por suas demais atitudes em relaçao a sociedade.O que sempre interessa de fato é a urgencia da situaçao lá em Honduras e o golpe perpetrado, num achaque claro a democracia e ao minimo de respeitabilidade a direitos humanos. E a ridicularidade das criticas que desejam taxar o Lula de mais outro caudilho e pior:antissemita.Convenhamos, o governo com mais judeus em suas cadeiras.E gente respeitavel cabe citar Minc,Mantega, Tarso ,Jacques Wagner, Clara Ant e muitos mais. Tucanos de São Paulo e reacionarios cariocas não queiram cometer a barbaridade de partidarizar o ishuv.Somos o povo da critica e não deste condicionamento lisonjeiro e formador de libelos.
Com humor que escrevo o email, do contrario se desejarem deixo maiores dados sobre...Zelaya e tão pró Irã quanto o Irã tem a ver com o a Revolta da Papua Nova Guiné .Ou seja Nada!
Segue um otimo texto do Professor Robson Leite
Honduras: A Democracia Grita por SocorroPor Robson Leite (*)
A semana iniciou-se com as atenções voltadas para Honduras. É lá, naquele pequenino país latino-americano, que se desenrola um episódio dramático: derrubado por um golpe militar com o apoio da burguesia local, o presidente eleito, Manuel Zelaya, retornou ao país e encontra-se refugiado na embaixada brasileira.
Terceira economia mais pobre das Américas, Honduras vive hoje um processo muito conturbado. Desde o golpe contra Zelaya, em 28 de junho, a resistência das forças democráticas e movimentos sociais se choca diariamente com a repressão da junta golpista. O uso da força e o desprezo pelos direitos humanos são flagrantes. São várias as denúncias de tortura e de violência desproporcional. Só nesses últimos dois dias já morreram duas pessoas assassinadas pela polícia. Além disso, o cerco à embaixada brasileira inclui os cortes de luz, água e suprimentos na casa.
Neste contexto, é preciso destacar dois aspectos fundamentais. O primeiro é justamente a utilização de Honduras como “balão de ensaio” para novos ataques à democracia na América Latina. E o segundo é justamente a postura da diplomacia brasileira e do governo Lula, apesar da cobertura no mínimo negligente da “grande” imprensa brasileira.
Nos últimos anos, assistimos a vitórias em série de forças progressistas no nosso continente. Esse processo é diretamente responsável pelo inédito aumento da inclusão social, pelo fortalecimento da participação popular e pela mudança do eixo de relação dos países – da subordinação aos interesses dos EUA para uma positiva integração da América Latina e dos países do hemisfério sul. Além disso, como o professor Emir Sader escreveu em seu mais recente livro, é na América Latina que hoje se desenvolve o principal foco de resistência e superação do neoliberalismo no mundo. O que, obviamente, desagrada às oligarquias e ao grande capital.
O golpe em Honduras, no momento em que o presidente convocava um plebiscito popular para aferir se a população desejava uma reforma constitucional, precisa ser compreendido nesse contexto. Se bem sucedido, servirá de combustível para um sem número de iniciativas golpistas visando à derrota e o retrocesso das experiências progressistas em nosso continente. Sua denúncia, portanto, é fundamental para a consolidação da democracia e dos direitos humanos.
É importante também salientarmos a postura do presidente Lula. Em todos os momentos, Lula denunciou o governo golpista de Honduras, defendeu a legitimidade do presidente eleito Zelaya e furou o cerco das notícias dos jornalões e TVs brasileiros, em geral simpáticos ao golpe e distorcendo as informações. A política externa brasileira atua de forma decisiva neste processo, construindo ações importantes. A utilização de nossa embaixada pelos 313 refugiados que acompanham o presidente Zelaya é uma demonstração de que o Brasil de fato não reconhece o governo golpista.
Enquanto isso, a mídia empresarial brasileira se limita a uma cobertura tendenciosa e hipócrita. Na impossibilidade de esconder a violência dos golpistas, desvia o foco para questões artificiais, como se o mais importante fosse saber se o Lula tinha ou não conhecimento da intenção de Zelaya de retornar ao país, e não o fato de que a maioria da população está mobilizada contra o golpe. O compromisso seletivo com a democracia virou a marca de um jornalismo panfletário e anti-esquerda, que ignora os fatos na construção das suas opiniões. A alternativa para buscarmos informações é a internet, onde podemos ver com fartura de detalhes a truculência dos golpistas, que inclusive usam estádios de futebol como prisão de manifestantes, assumindo semelhanças dramáticas com o golpe chileno comandado por Pinochet.
Aguardamos atentamente o desfecho da crise hondurenha, torcendo por um desenlace favorável à democracia e ao povo. Mais do que nunca, precisamos manifestar nossa solidariedade ao presidente Zelaya e apoiar as iniciativas do governo Lula, para que à sombra das ditaduras militares, apoiadas pelos setores reacionários da sociedade, que macularam profundamente a história do nosso continente, permaneça uma página suja de sangue nos livros, e não se tornem novamente uma cruel realidade.
(*) Robson Leite é Professor Universitário,
Professor de Cultura e Cidadania do PVNC,
escritor e assessor de movimentos populares.
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1 comentario:
bom, muito bom
dá para analizar desta maneira estes golpes e comparar com as ditaduras dos anos 70
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