7 ene 2008

Os Beta Israel e luta pela inclusão em Eretz Israel


imagens da operação Salomão

Em um pais de extensao territorial limitada, quase 70% de suas terras compreendendo desertos ,tem sido miraculoso e herculeo o esforço para a absorçao tambem de imigrantes , judeus da diaspora ,levas que nos ultimos 15 anos tem causado grande impacto na sociedade israelense.Israel tem primado em receber imigrantes das mais variadas partes do mundo. Em uma sociedade plural e que congrega judeus de todos quadrantes do planeta,a pequena pátria cosmopolita e ETERNA ERETZ ISRAEL( Chai am Israel),dentre seus habitantes judeus de origem mizrahi,sefarad, asquenazita ,falashim,coraichita e sabra ;além de arabes cristaos ,drusos e muçulmanos; circassianos, estima- se que haja hoje cerca de 250 mil estrangeiros não judeus em trabalho temporario em Israel.

Neste caleidoscopio humano as vezes noticias exoticas ou simplesmente ruins nos saltam aos olhos. Ha alguns meses fora a de neonazistas de origem russa (vindos da leva de 'judeus russos',hoje cerca de 1 milhao em Israel entre judeus pela halaká ou pela lei de direito de Retorno) aprontando em ruas de Jaffo e suburbios de Tel Aviv .Embora outras como o processo de cotas para a admissao de cidadaos arabes ,esforço para a educaçao e inclusao de drusos e beduinos, pouco é valorizado na midia. Sabemos que em Israel não funciona uma democracia perfeita,mas ativistas e a forte autocritica israelense tem se esforçado em prol disto. Desta recentemente em matéria publicada no jornal israelense Haaretz ,uma denuncia a discriminação racial que atinge estudantes judias negras, vindas da Etiópia, em colégio primário na cidade de Petach Tikva, para onde foram enviados a maioria dos que emigraram do país africano para Israel. Cabe salientar aqui que a absorçao em massa ao pais o foi a duras penas, uma vez que o pais obrigou-se a criar estruturar para a alocaçao de milhares de imigrantes em curto periodo de tempo.

O colégio, Escola Elementar Lamerchav, de orientação religiosa, aceitou receber quatro estudantes etíopes. Oitenta crianças em idade escolar não conseguiram matrícola para este ano letivo na mesma cidade. As crianças que foram recebidas, estão tendo aulas em salas separadas, têm recreio em horário separado e a diretoria da escola alugou um carro para levá-las para casa, longe das demais que viajam em um ônibus escolar.

"Eles sempre souberam, e nós sempre acreditamos, que nós somos um único povo", afirmou Shula Hula, que estuda na Universidade Hebraica, em Jerusalém. "Agora provaram que estão mentindo". As crianças etíopes estão também sendo manipuladas pelas diretorias das escolas. As 'seculares' dizem que não podem inscrevê-las porque ainda não foram convertidas ao judaísmo pelo rabinato (os etíopes que mantiveram tradições hebréias com uma liturgia diferente das demais correntes judaicas, são considerados "não inteiramente judeus" pelo stablishment rabí-nico de Israel). As religiosas, onde as crianças deveriam tomar aulas para se prepararem para a conversão, tampouco querem recebê-las, alegando que os pais das demais crianças (não negras) se afastariam das mesmas escolas que recebessem os etíopes.

"O Ministério da Educação abandonou os filhos de imigrantes da Etiópia. Todos os cidadãos merecem receber educação igual", afirmou Abraham Nagosa, líder da comunidade dos etíopes em Petach Tikva. O Banco de Israel liberou um informe onde se diz que os trabalhadores de origem etíope ganham, em média, metade dos salários da média dos trabalhadores do país. 52% das famílias dos etíopes são pobres. A maioria de seus integrantes em idade de trabalhar está desempregada. A comunidade etíope, que está em 1,4% da população, contribui com mais de 16% do total de israelenses abaixo da linha de pobreza.

O informe do Banco de Israel sugere uma forma original de enfrentar a discriminação: escolas que recebessem etíopes receberiam fundos extras! Nisto o ex-presidente Moshe Katsav – afastado por escândalos de corrupção e de assédio sexual – declarou, pouco antes de se afastar: "Israel talvez tenha errado em trazer os judeus da Etiópia para cá".Em tom de desabafo

Os judeus etíopes , ou chamados falashas constituem uma minoria em Israel, antes de comentarmos esse fato, é interessante conhecermos um pouco da fantástica história sobre os falashas, publicado na revista Morashá, escrito por Asher Naim.
Os 'Beta Israel'. Casa de Israel como se proclamam

Por quase 3.000 anos, os judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas(tom de diferenciaçao dado a estes pela populaçao etiope) e que se auto-denominam Beta Israel mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais. Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, e houve grande mitificaçao quanto a seus ancestrais remontarem ao rei Shlomo e à rainha de Sheba (Sabá).Segundo historiadores a presença destes no planalto etiope ja conta bem antes disto.

Em maio de 1991, os falashas protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião para Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel. A operação durou 25 horas.



O herói que idealizou e organizou o incrível resgate foi o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim. A epopéia foi narrada no livro Saving the lost tribe, lançado este ano, no qual Naim relata com humor e conhecimento de causa a ação que se tornou conhecida como Operação Salomão.

No outono de 1990, quando foi nomeado pelo governo israelense para o cargo de embaixador em Adis Abeba, sua identificação com os judeus etíopes foi imediata. Ele queria dar continuidade à chamada Operação Moisés, implantada em 1985 pelo serviço secreto israelense, o Mossad, em conjunto com a agência norte-americana CIA que, durante três anos, tentou tirar do país 14 mil falashas através do Sudão, levando-os de barco para Israel. O sucesso daquela operação foi relativo, pois na época, só oito mil pessoas conseguiram fugir; o restante adoeceu na viagem e muitos voltaram à Etiópia. Muitas famílias foram, assim, separadas.


História dos falashas

Em 1860, missionários britânicos que viajavam pela Etiópia foram os primeiros ocidentais a encontrar a tribo dos falashas, ficando surpresos ao ver as faces queimadas com traços semitas e que praticavam o judaísmo. Os membros dessa comunidade observavam o Shabat, mantinham rígidas leis rituais da forma como eram descritas na Torá. Pouco tempo depois, o estudioso judeu Joseph Halevy decidiu conhecê-los pessoalmente. Seria possível que esses judeus fossem parte de uma das tribos de Israel, perdidas há muito, foragidas do Primeiro ou Segundo Templo? Halevy foi recebido com curiosidade e desconfiança pelos nativos, que lhe perguntavam: O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco!

Mas quando Halevy mencionou a palavra Jerusalém, todos se convenceram. Os falashas haviam sido separados de outros judeus por milhares de anos. Nenhum deles jamais saíra de seu vilarejo. No entanto, todos acalentavam um grande sonho, vindo de gerações passadas: voltar para Jerusalém. Os judeus da Etiópia sofriam as mesmas discriminações que os demais, na diáspora.

No início de 1970, havia um grupo organizado dos Beta-Israel que queria emigrar para Israel, apesar de seus membros ainda não serem considerados judeus, não tendo, portanto, direito a fazer aliá. Uma centena de falashas já vivia em Israel, onde começou um movimento liderado por um iemenita judeu nascido na Etiópia, Ovadia de Tzahala, que fizera aliá em 1930 e que tinha parentes entre os falashas. Por isso, pressionava- os a emigrar para Israel.

Operação Salomão

Em 1990, enquanto as forças rebeldes avançavam contra o ditador etíope Mengistu Haile Mariam (o açougueiro de Adis), foi ficando claro que os falashas seriam exterminados, a não ser que con-seguissem deixar o país. Asher Naim, excelente mediador, trabalhou em vários campos simultaneamente. Negociava com Mengistu, coordenava logística e estratégias com os militares israelenses e arrecadava doações, freneticamente, através de contatos nos Estados Unidos.

No dia 23 de maio de 1991, decidiu que havia chegado a hora de convocar a Força Aérea Israelense: a Ope-ração Salomão devia come-çar imediatamente. O ditador Mengistu aceitara as con-dições, mediante pagamento em espécie e impondo segredo absoluto.

Diante da embaixada israelense, milhares de falashas se acotovelavam, prontos para partir. Os primeiros aviões israelenses aterrissaram no aeroporto de Adis Abeba e uma equipe de comandantes muito bem preparados se posicionou para proteger a missão a qualquer custo.

No total, 14.200 emigrantes foram levados da cidade para o aeroporto Ben-Gurion, em Tel Aviv. Trinta e cinco aviões militares e civis fizeram 41 vôos. Em um dado momento, havia 28 aviões no ar. Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado no livro de recordes Guinness.

Para Asher Naim, o resgate dos judeus etíopes foi de importância vital. Ele queria liberar seus irmãos de um ditador tirano e assim assegurar a sobrevivência dessa tribo. Ajudando os falashas a voltar para Jerusalém, Naim chegou a um novo e profundo entendimento do verdadeiro significado de fé, de identidade e da luta para superar as adversidades. No seu livro, cita uma frase de Bernard Raskas: D'us não quer que façamos coisas extraordinárias. Ele quer que façamos coisas ordinárias, de forma extraordinária…

Em Israel, a adaptação dos imigrantes tem sido bastante difícil. A maioria era muito jovem e sem cultura nenhuma, sofrendo rejeição por causa de sua cor. Vários programas de institutos americanos e judaicos têm desenvolvido projetos especiais de educação intensiva para as crianças, como por exemplo, a escola Beth Zipora, no sul de Israel. O programa foi implantado por Elie Wiesel e ministra cursos de inglês e computação. O sonho dos judeus etíopes é formar líderes, médicos, engenheiros e até generais. O governo israelense tem feito campanhas para angariar fundos para sua absorção e sobrevivência, a fim de não deixá-los voltar ao mesmo ciclo de empobrecimento, amargura e desespero de seu passado na África.

Como vimos, os judeus da Etiópia são tão judeus quantos askenazitas,mizrahis ou sefaradis . Não podemos conceber, que após o reconhecimento da condição judaica dos judeus Etíopes por parte de Israel, parte velada de uma minoria judaica , os tratem de forma diferenciada. Aliás, Israel foi o único país que retirou negros da África para lhes dar a vida, conforto, estudo, trabalho e dignidade. Não há nenhum povo no mundo que tenha experimentado e vivenciado os horrores da discriminação racial, como o povo judeu, portanto, isso é abominável, e deve ser combatido com rigor; aliás não só em relação aos falashas, mas também em relação aos palestinos. Até porque aos olhos de D-us todos são iguais.

Não há racialismo em nosso lar!
Chai am Israel.Um só povo, um só coração.
Um só D-us. B'H.
Quanto ao assunto ,tem-se em língua inglesa uma bibliografia bem acessível sobre. Revistas Conceituadas pela comunidade judaica ,como a Morasha é muitas das falas em defesa ou exposição da questão, advém deste referido material,pois infelizmente aqui no Brasil dispomos de quase nenhum texto,material sobre,daí ate mesmo eu pensar e trabalhar naquele artigo que no blog postei somente uma síntese, parte de pesquisas pessoais que realizo sobre judeus e judaizantes no continente africano.
Vejam os links sobre os Falash Mura...artigos de jornais israelenses como o Jerusalém Post e Haaretz,por exemplo.

http://www.encyclopedia.com/doc/1E1-Falashas.html
e
http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?letter=F&artid=13

Ha um filme sobre a questão,baseado em fatos reais.Mas não serve como documentário.Apenas serve como dramatização.Se chama , em titulo em português, "um herói do nosso tempo", o qual aborda a historia de um menino etíope cristão, que se disfarça de judeu para poder imigrar para Israel.Ele é adotado por uma família judia de origem francesa e assim a historia se desenrola

1 ene 2008

Barros Bastos -marranismo e judaismo no caso Dreiffus português

Capitão Barros Bastos e os judeus em Portugal -Caso Dreiffus português
e outsider da causa marrana no século XX

Interessantemente alguns veiculos de comunicaçao do ishuv tem dado alguma nota a historia desta figura emblematica do do Capitão Barros Basto,Arthur Carlos de BARROS BASTO, para muitos um desconhecido, ele é uma espécie de Caso Dreyfus lusitano,uma historia que merece ser divulgada. Embora não possamos aqui fazer comparaçoes quanto a importancia dos casos, a questão em que Barros Bastos insere-se tem sua singularidade e similitudade primeiro por que ele era um tambem um herói do exército ,aqui o português , e que ao descobrir sua ascendência judaica resolveu retornar à fé ancestral em um processo que marcaria a Historia portuguesa por abrir as portas para os estudos sobre o marranismo em pleno séc XX. Sendo um homem de fé inabalável“Adonai li velo irá” (Tenho D-us comigo, por isso não temerei”)foi sepultado, segundo o seu desejo, com a sua farda de valoroso capitão, e suas medalhas e condecorações obtidas numa brilhante carreira de militar, na implantação da República em 1910, e nas batalhas da Flandres.

Em Portugal, ainda nos dias de hoje e mesmo no Brasil tanto dentro ou fora da Comunidade judaica ainda existem tabus que Barros Bastos enfrentou no inicio do século XXE Isso ,cabe frisar mais uma vez ,por volta dos anos 30 do século passado, em pleno Estado Novo em um país dominado pela intolerância religiosa e pela tentaiva lusa do cientificismo. E que de uma hora para outra centenas de pessoas resolveram sair de seus esconderijos e assumir publicamente seu judaísmo ou simplesmente tendo coragem de dizerem se de origem judaica em varias regioes lusas como a nortenha e de Tras- os- montes. E como hoje em Portugal algo que nos arremete a existencia de judeus como nomes logicamente portugueses,como Moreira, Almeida, Mendes, Affonso,Mello,Vasco, ...outros nem tão incomuns como Melamed,Medina,Benayoum ou aportuguesados do hebraico como Sekher,Anidjar,Azoulay,Fourtune,Choucroum,...mas que a primeira vista pareceriam apenas um conto da carochinha ou exotismo.

Voltando ao Capitao Barros Bastos, alem da fronteira do atavismo e o do não proselitismo, ,apos sua conversão (ou retorno ,como se referia)enfrentou a Igreja e o governo que não gostaram da história e forjaram um processo contra Barros Basto, e dentre inumeras acusações ,como de sedição e homossexualismo,acabou expulso apos execlação moral, do exército português pelo simples fato de sua descoberta. Barros Basto foi um verdadeiro apóstolo dos Marranos, aos quais dedicou a sua vida e padeceu por eles, morrendo na desgraça, quando todos à sua volta estavam convencidos de que a sua Obra tinha sido vencida pelos duros golpes infligidos pelos seus inimigos, de fora e de dentro.

Mas Barros Basto não era um Marrano a stricto senso, porque esse termo designa o judeu forçado a converter-se ao cristianismo, cuja família continuou a praticar a religião dos seus pais, em segredo, consciente do perigo de morte em que incorria.Barros Basto era descendente desses judeus convertidos pela força – revelou-lhe muito em segredo, seu avô, na biblioteca da casa em Amarante, quando ele tinha apenas 8 anos. Era um segredo que, em cada geração, só um membro da família Barros Basto guardava. E o avô, antes de morrer, escolheu Arthur, e não o pai deste, para depositário desse segredo.A família não guardava qualquer preceito judaico, e, pelo contrário, sua extremosa mãe era católica muito praticante, que o levava à Igreja, e tinha grande desgosto pela aversão que a criança demonstrava, sem saber porquê, aos círios e às procissões.

Da existência de judeus em Portugal só soube em 1904, quando leu num jornal que havia sido inaugurada uma sinagoga em Lisboa.Foi nessa sinagoga que ele tentou ser admitido, quando, anos mais tarde, o exército o mandou frequentar um curso na Escola Politécnica, em Lisboa.Mas os dirigentes da sinagoga dissuadiram-no. Não só porque o judaísmo é adverso a aceitar prosélitos, como porque os judeus de Lisboa se sentiam ainda apenas “tolerados” e temiam ser acusados de missionarismo.Assim o jovem oficial português não foi às cegas para o judaísmo. Pelos seus próprios meios, como autodidata, ele estudou profundamente e comparou as principais religiões: além do Judaísmo, o Cristianismo, o Islão, e as doutrinas teosóficas de Madame Blavatsky e de Steiner.Vendo baldados todos os seus esforços para ser aceite pelos judeus, aos quais, segundo a revelação de seu avô, ele pertencia, Barros Basto entendeu que, para ser um homem digno não era necessário ser admitido na sinagoga,mas fez valer o esforço de sua origem que até então era objeto de obscurantismo pela familia neste Portugal catolico e que a séculos se esforçara em apagar suas origens impuras.

Cabe tentar compreender aqui um Portugal que no desenlace dos séc XIX e XX rivalizava a colonizaçao da Africa com potencias europeias nas ciencias e estudos antropologicos e que atraves de Barros Bastos ganhava o problema de sua origem 'impura' judaica.Portugal queria firmar se como nação homeogenea e atraves de um renomado capitão obtinha a ingloria de admitir que o sonho luso teria de admitir velhas diferenças .

Um exemplo de sua luta é a Sinagoga Kadorie, do Porto, por Barros Bastos erigida,e que é um magnífico prédio que abriga a coletividade judaica local. A comunidade israelita portuguesa iniciou uma mobilização para a revisão do seu caso. A campanha foi lançada há poucos dias e recebeu um número impressionante de adesões. É preciso que a coletividade judaico-brasileira tome conhecimento desse fato e possa participar assinando a petição on-line cujo link segue abaixo.

http://www.petitiononline.com/benrosh/petition.html

*em breve adentraremos mais a questão acerca do Marranismo no Brasil e em Portugal.


Revisionista carioca de um parlamentar do DEMOCRATAS(antigo PFL e ARENA na Ditadura)

Aqui um exemplo da Camara Carioca :Há alguns dias o Jornal da Comunidade Judaica ,o ALEF, divulgou que o vereador Wilson Leite Passos-DEMOCRATAS(PFL) RJ havia colocado em dúvida a existência o Holocausto no plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro .(mas para quem assistiu na Tv Camara RJ vai compreender o quanto da empolgaçao deste sinhô ao dizer as palavras ...era burlesco,com dantesca eloquencia de um biltre moralista)

Cabe lembrar que o mesmo Sr Wilson Leite Passos sempre esta presente com seus discursos moralistas, com tendencias homofobicas e elitistas...O 'sinhôzinho cre perfeitamente que deve existir os que comandam e os que são comandados...Devemos atenção a este tipo de individuos que em seus discursos inviesados vão contra direitos e respeito de minorias não só a judaica.É o tipo de gente que na Camara Municipal ou nas Instancias Estadual e Federal prega uso de caveirao em favelas,remoçao de favelas sem discutir falta de politica de habitaçao e transportes para os menos abastados, gente que prega maioridade penal aos 16 anos(por que entao nao aos 12, 10,8 então?)sem pensar na falencia do sistema que pune apenas os mais pobres e não o peculato ,a industria de habeas corpus e o colarinho branco...Mas agora não dá para esconder seu ultimo feito...Mas SR Wilson Leite não é o problema.Problemas piores são os que usam a argucia em atos e palavras...E convencem sem explicitar as vias de fato!!!

Direito de divergir?Alguns disseram que sim,para colocar panos quentes!Mas e quanto a veemencia do mesmo perante a plenaria exibida em TV!Era explicita...Abaixo, a íntegra do pronunciamento do parlamentar .

“Não se pode impor às nossas crianças que aceitem como algo consagrado este ou àquele assunto que ainda está sendo debatido e discutido. Não faço esta manifestação como uma posição de agravo aqueles que procuram fazer do chamado Holocausto um assunto de grande importância para o conhecimento da sociedade. É apenas para impedir que as nossas crianças sejam obrigadas a aceitar como fato consagrado a existência do Holocausto quando ainda existem dúvidas e discussões variadas em todo o mundo”. do Sr.Wilson Passos DEMOCRATAS RJ

Vamos lembrar das palavras de uma amiga quanto aos estudos de pesquisa genetica realizados pela PUC RS em meninos com disturbios e problemas de sociabilidade(crianças de rua,...) O absurdo estudo e seu viés nos arremete ao estudo cientifico -segregacionista...é a colocaçao em foco o progresso e adaptação,não obstante seleçao, da espécie,para reforçar estereotipos e preconceitos!!!E pesquisa para violentar o respeito a população mais pobre e negra mais discriminada e vitimas da injustiça social tem percentual maior que o de brancos ,nas ruas do Sul e de qualquer canto do pais.

Racismo velado e academicista!!!A Alemanha tambem fez isto com so judeus e ciganos na II Guerra!

De olhos abertos!Manifestem-se!