30 nov 2008

Brasil,Esquerda e Israel I

A CONIB – CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL, representante da comunidade judaica brasileira, levou ao conhecimento dos senadores Aloizio Mercadante, Arthur Virgilio, César Borges, Cristovam Buarque, Eduardo Azeredo, Eduardo Suplicy, Marcelo Crivella, Francisco Dornelles, Jarbas Vasconcelos, Kátia Abreu, Marco Maciel, Marina Silva, Pedro Simon, Romeu Tuma, Sergio Guerra, Serys Slhessarenko e Tasso Jereissati, o teor de manifestação enviada ao Ministro de Relações Exteriores, Embaixador Celso Amorim.

Na referida correspondência, a CONIB expõe ao Itamaraty a preocupação da comunidade judaica brasileira com a intensificação das relações diplomáticas do Brasil com o Irã, em razão da incompatibilidade do regime político e democrático vigente em nosso País com aquele presidido por Mahmoud Ahmadinejad que, além de negar o Holocausto, também rejeita a existência do Estado de Israel, Estado soberano e reconhecido pela ONU, de cujos tratados e convenções o Brasil é signatário.

Resta a esperança na capacidade diplomática do Presidente Lula, fiel e fraterno amigo da comunidade judaico-brasileira e admirador do Estado Judeu, no intuito de intervir junto ao governo do Irã, contra as ameaças propaladas por Ahmadinejad.

*Chegou a hora da esquerda brasileira que tem consideravel representatividade politica junto a comunidade judaica, cita-se aqui o intelectual Paul Singer, Clara Ant, André Singer (porta voz da presidencia da Republica),Gorender, o ministro da justiça Tarso Genro, o Governador da Bahia Jacques Wagner,o ministro da economia Guido Mantega, dentre outros tantos e mostrar que ,para esbulhar qualquer reaçao conservadora e anti Esquerda-anti petista dos setores mais 'adodoncados' da comunidade que nem toda Esquerda é simplesmente ,por pirraça, partidaria de qualquer nacionalismo anti israelense,e sim, tambem versa por negociaçoes em favor da paz no Oriente Medio. E e preciso recuperar o legado da atuante esquerda judaica que desde a leva de imigrantes anos 30 trouxera ao pais , militancia que ,ora, na ditadura de Vargas, quanto na dos anos 60-70 , em muito foi ativa.

Havodá Neles!

Shavua tov.
E continuo devendo duas series de artigos:
-Esquerda judaica
-Judeus e judaizantes do suburbio

20 nov 2008

Noites sem fim com esperanças mortas...

Dá nisto: um lobo uivando na madrugada

"Por Tudo Que For"

E depois, a luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aqui
Sem você é tão ruim, não tem sentido, prazer
Não há nada

Por favor,não me interpreta mal
Eu não queria nem devia te magoar
O vento vem, o tempo vai
Passa por mim meio assim, meio assim devagar

Vou dormir sentindo
O que a solidão pode fazer a um ser ferido,
por saber que o erro era meu (só meu)

Já passou,agora já passou
Mas foi tão triste que eu não quero nem lembrar
Ver você, ter você
E querer mais de nós dois não tem nada demais

E pensar
Você aparecer pela janela tão bonita de manhã
Vem pra mim e não vai mais
Me abraça, me abraça, me abraça
Por tudo que for...Ouh ouh ooouuuhhhh"

O que sobra é a hilariedade dos dramas da vida.

Noite de Insonia em tempo de esperanças mortas

Noite de Insonia em tempo de esperanças mortas

Antes de te dizer eu já senti
Que falar essa cancão

tão cansado desta canção
De todas as canções

A arte é longa a vida é breve
Nesta aventura ninguém se atreve
A ver alem de olhar

A ver além do olhar

Antes de te dizer ,eu já senti
Mas nesta aventura ninguém se atreve
Ninguém se atreve
A ver além de olhar

A ver além do olhar

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As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas.

Para que tanta perna, meu D-us, pergunta meu coração.
Porém meus olhos não perguntam nada.

O homem atrás do sério, simples e forte.
Quase não conversa.Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu D- us, por que me abandonastes?
Se sabias que eu não era D-us, se sabias que eu era fraco.

"Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração"-Drummond

Eu não devia te dizer ,mas essa lua mais esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.

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" Quanto medo de não ter a herança de um rei
Quanto pranto em razão ,de um prestigio que não vem
Pra ser nome de uma rua ou ter a cara em bronze numa praça
Antes do fim

Quando a vida fez sinal estava olhando para os pés
Quanto tempo de atenção aos que falam sem saber
Nunca foi melhor amigo ,nem se emocionou nas despedidas
Não foi capaz de sentir a dor de um não
Mesmo no fim ,preso em solidão,longe do fim

E então um dia parou
Mas não soube onde ir..."

16 nov 2008

Noites sem fim

Noites
sem fim
Eu me desespero assistindo ao seu fim

Lua
Quem me assiste assim tão down
Será que nunca mais vou ver a luz do sol,
Um novo dia

Se a escuridão dessa noite
A escuridão desta noite não me levar em nada
Não me levar em nada
E nem para lugar nenhum

Sonhos
Em cada esquina e procuram
Desejo por partes futuras
Espelhos da minha sorte
Meu medo da morte

Se a escuridão dessa noite
Não me levar em nada
Não me levar em nada
Nem pra lugar nenhum...

Noites
sem fim
Eu me desespero assistindo seu fim

Lua
Quem me assiste assim tão down
Será que nunca mais vou ver a luz do sol,
Um novo dia

Se a escuridão dessa noite
Não me levar em nada
Não me levar em nada
E nem para lugar nenhum

Não me levar em nada
Noites sem fim


Noites sem fim

7 nov 2008

Tempo de esperanças mortas -1

Aonde você vai
Vê na pele o fogo?
O fogo não me trai
Envolto e incerto,de onde estou
não vejo você sorrindo
Clamas ao anjo que ofertou
Que ofertou
A primavera e o ninho
Geme o céu, geme o céu
Por onde estou

Céus encobertos
Me fazem lembrar
Cortinas de sonhos
Me fazem lembrar
Que um dia esbarrei
E deixei por aqui
Rasgando o escuro
Um sopro de luz

Suas sementes
Me fazem provar
Férteis serão
Em bocas de sim
Acima de tudo,
O todo alcançar
Um breve silêncio
Os faz sufocar

Não se mostre demais
O tempo parte e traz
Alguns tempos a mais
Anos atenuam, anos atenuam
Aonde você vai?

Julho está caindo
A sorte não te trai
Envolto e deserto
De onde estou, de onde estou
vejo você seguindo
Sempre de perto com fervor


Mil clarões estão por vir
Mil promessas vi partir
Mil clarões estão por vir
Será um deus o sol ?
mil clarões por vir
Será um deus o sol ?
Quem o vir subir
Verá um dia chover no sol

Dois homens indo e vindo
Geme o céu, geme o céu
por onde eu for
por onde eu for

6 nov 2008

Lugumbre -Tempo de esperanças mortas (trechos)

Overside e Lugumbre- 'Liberdades'

(...)
Muros.
Amoldando-me vou ao ambiente
O ar seco e sem cantilena
Visto meu jeans básico,
Meu humor cinza
meu vestuário preto sóbrio
As poucas palavras que ainda digo soam lentas e cavernosas
Perdi o tom da pronuncia
Esgarcei-me em das comunicações com o mundo
Enquanto a vida passa e arrastam se os anos
Quisessem me encontrar estaria no mesmo lugar de outrora.

Fumaça em tempos de nevoa...

O mesmo lugar de sempre
Escondido atras dos muros
Soturno andarilho da circunstancia

(...)
Nada.
Não leva a nenhum refugio
Apenas aos restos e despojos
E não há sentido

Na esquina a um rio
Uma ponte ao vazio
Deixando ao ultimo amontoado de casas
Imiscuindo se daquela rotina

Faltam apenas alguns passos
Apenas alguns passos últimos

Overside II

“Overside II” trechos

Seguindo o ritmo da mesma canção
A mesma melodia a qual trilha a minha vida
O mesmo acorde todo dia
A sensação de êxtase enquanto jaz se em melancolia

Nem como sei que explico
Mas assim é a rusga do dia dia
Meu preciosismo inveterado
A compor meu silencio observando o mundo

Não é esse meu lugar
Não é este o meu tempo
Passaram se minhas horas e nem dei me conta disto

Nascido após a própria morte
E por isto este descontentamento ao enxergar este mundo
Esta dor que nunca passa
Este frio que jamais cede ao sol que nao aquece meus dias
Minha obsessão pelo exílio
Utopia a vida lenta e do amor platônico sempre impossível

Escapando por um triz ate não sei mais quando
Pela beirada do abismo
Enxergando o que nele tem de mais profundo
A eira d’ abismo, sentindo a doce vertigem..

Por covardia sem pode libertar-me
Por covardia, pois sei que não irei
esta atitude tomar
Vou caminhando a passos lentos
Pela covardia
Destruindo a minha vida

Cada dia sendo o ópio.
A droga que alucina envenenando me o sangue
Esta insatisfação tão plena
a cada alegria que me é efêmera.

Nem quero derramar uma lagrima.
Pois não tenho motivo por que chorar
Apenas livrar-me deste vicio,
meu descontentamento

Escapando por um triz ate não sei mais quando
(continua...)
Carpe Diem

Frankenstein- Suburbia.



















In the velvet darkness
Of the blackest night
Burning bright.
There's a guiding star
No matter what or who you are.

There's a light.
Over at the Frankenstein place.
There's a light.
Burning in the fireplace

There's a light, a light
In the darkness of everybody's life.
Darkness must go

Down the river of nights dreaming
Flow morphia slow
Let the sun and light come streaming
Into my life.
Into my life.

There's a light.
Over at the Frankenstein place.
There's a light.
Burning in the fireplace.
There's a light...a light...
In the darkness of everybody's life.

Ou uma versão de uma classica nacional (não se trata de mero remake):
Piano bar -Engenheiros do Hawait

O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde, eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor.

O que você não pode, eu não vou te pedir.
O que você não quer, eu não quero insistir.
Diga a verdade, doa a quem doer.
Doe sangue e me dê seu telefone.

Todos os dias eu venho ao mesmo lugar,
Às vezes fica longe, imposível de encontrar
Mas, quando o Bourbon é bom
Toda noite é noite de luar.
(...) Toda vez que falta luz,
Toda vez que algo nos
invisível nos salta aos olhos,
Um salto no escuro da piscina.

O fogo ilumina muito por muito pouco tempo
Em muito pouco tempo, o fogo apaga tudo.
Tudo um dia vira luz.
Toda vez que falta luz
O invisível nos salta aos olhos.

Ontem à noite, eu conheci uma guria
Já era tarde, era quase dia.
Era o princípio num precipício.
Era o meu corpo que caía.

Ontem à noite, a noite tava fria
Tudo queimava, nada aquecia.
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha aquela solidão.

Ontem à noite, eu conheci uma guria que eu já conhecia
de outros carnavais com outras fantasias
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha aquela solidão.

No início era um precipício um corpo que caía
Depois virou um vício.
Foi tão difícil acordar no outro dia.
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha aquela solidão
.