10 feb 2009

ELEIÇÕES EM ISRAEL - 5769 (10/02/2009)

ELEIÇÕES EM ISRAEL -CONTATO COM OS PARTIDOS

Hoje 10 de fevereiro de 2009 ocontece as eleições parlamentares israelenses.
Listamos abaixo os contatos de alguns partidos que irão concorrer às eleições em Israel. O Parlamento unicameral de 120 cadeiras elege sua 18ª Kneset na qual tem-se:

- NÚMERO DE ELEITORES REGISTRADOS: 5.278.985

- NÚMERO DE LISTAS: 33, que devem obter um mínimo de 2% dos votos para ter representação na Kneset.

- ELEIÇÔES: sistema proporcional integral de um turno (Israel é considerado uma única grande região eleitoral).

- NOMEAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO: Depois da publicação dos resultados, o presidente israelense Shimon Peres tem uma semana para realizar consultas e escolher o cabeça da lista que tiver, em sua opinião, mais possibilidades de formar uma coalizão, apesar de não ter necessariamente obtido o maior número de deputados.

- FORMAÇÃO DO GOVERNO: O candidato designado dispõe de um prazo de 28 dias para apresentar seu governo à Kneset, que pode ser prolongado por mais 14 dias. Se não o fizer, o presidente escolhe outro candidato, que também contará com um prazo de 28 dias.

Se as pesquisas se confirmarem, as eleições de desta terça-feira (10) em Israel devem marcar uma grande guinada do país à direita.Dos quatro candidatos na frente das sondagens - e cujos partidos devem obter o maior número de cadeiras no Parlamento - três são conservadores. Os favoritos são Binyamin “Bibi” Netanyahu, líder do partido de direita Likud, e Tzipi Livni que, apesar de ser do partido de centro Kadima, também é originária do Likud.

O terceiro na preferência do eleitorado é a grande surpresa dessas eleições: o imigrante russo ultranacionalista Avigdor Lieberman, do partido Israel Beiteinu (Israel Nossa Casa). Se as pesquisas se confirmarem, seu partido passará de 11 para 18 cadeiras no Parlamento (no total são 120) e qualquer um que vença a votação terá de conseguir seu apoio para formar um novo governo. Só na quarta colocação aparece um candidato de esquerda: o trabalhista Ehud Barak, atual ministro da Defesa.

Num cenário como esse, a escolha de hoje mudará radicalmente a cara do Oriente Médio nos próximos anos. O conflito com o grupo islâmico Hamas, que deixou 1.300 palestinos e 13 israelenses mortos, fez da segurança o tema dominante da campanha eleitoral. Estão em jogo no plano externo as negociações de paz com os palestinos e o mundo árabe, além das relações com o Irã. Internamente, a resolução das tensões entre a maioria judaica da população (75%) e a minoria árabe (20%), entre outras questões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Se desejar mais informações a respeito das Eleições em Israel de 2009, entre no site:



Recorte e cole os endereços abaixo sobre os principais partidos:

Centro- DireitaKadima- -Maya Jacobs-- mayajacobs@gmail.com
http://www.kadima.org.il/

Centro-Esquerda Avoda (Trabalhistas) -Yoav Sivan-Skype: yoav121212 -yoav@YoavSivan.com
yoav76@gmail.com
http://www.havoda.org.il/

Direita Likud -Ron Dermer -Dina Libster-----rondermer@mac.com
dina@netanyahu. org.il
http://www.netanyahu.org.il/

Religioso-ConservadorShas-Roei Lachmanovich----- http://www.shasnet.org.il/Front/ Pages/pages.asp

Direita Conservador -Yisrael Beytenu-Irena Etinger ---http://beytenu.org.il/

Esquerda -MERETZ -Partido de Esquerda o qual não se aliou a ideía do Haavodá quanto a incursão em Gaza da forma com a qual foi tida.-http://www.newmeretz.co.il/aspx/default.aspx /
http://www.myparty.org.il

Os Comunistas-Hadash -http://hadash2009.org.il/

Link para melhores informações quanto ao contexto da politica interna e as posições em relação ao Hamas:


EXTRATOS DA IMPRENSA:
Fontes:Alef/Haaretz/Jerusalém Post/Estadão

"Antes das eleições em Israel os políticos que parecem ter mais se beneficiado da ofensiva militar contra o Hamas na Faixa de Gaza são aqueles que não estiveram envolvidos no planejamento ou na execução desta operação. Isto não é porque os israelenses lamentam ou ficaram de coração mole devido às mortes e destruição em Gaza. Pelo contrário, parece ter havido uma mudança ainda mais para a direita, refletindo um sentimento entre muitos dos eleitores que uma abordagem ainda mais dura poderia ter sido necessária. Recentes pesquisas indicam que Benjamin Netanyahu, do partido direitista Likud, manteve e até mesmo aumentou a diferença. Outro partido que parece ter ganho terreno é o partido ultranacionalista Yisrael Beitenu de Avigdor Lieberman. Um legislador ‘falcão’ e ex-ministro, Lieberman retirou há um ano atrás o seu partido da coalizão governamental quando Israel começou negociações sobre Estado palestino com líderes palestinos na Cisjordânia, que são considerados mais moderados e pragmáticos do que o Hamas"


Netanyahu (Bibi)do Likud lidera as pesquisas eleitorais em Israel.


Em Israel, as discussões populares são menos sobre a paz do que sobre a segurança e a política na disputa das eleições deste 10 de fevereiro. "O estado de espírito no país" se encaixa na linha de Netanyahu, disse Asher Arian do ‘Israel Democracy Institute’, que é um organismo independente de pesquisas em Jerusalém. O líder do Likud está se apresentando primeiramente como um paladino da segurança e também um bom condutor da economia. Netanyahu também fala sobre alternativas práticas para conversações com os palestinos, e diz que se for eleito ele tentará formar uma coligação governamental tão ampla quanto possível, em parte, para dissipar os temores internacionais de que ele iria formar um governo de extrema-direita. Benjamin Netanyahu, atualmente líder nas pesquisas eleitorais, escreveu no Jerusalem Post que “acima de tudo, a prioridade maior do novo governo de Israel será garantir que o Irã não obtenha armas nucleares”.

PLANOS DE LIVNI PARA A ELEIÇÃO

A Ministra de Relações Exteriores Tzipi Livni negou veemente alegações de que tinha "vendido" Jerusalém nas negociações com a Autoridade Palestina (AP) e disse que se opunha firmemente contra um acordo como esse. A Presidente do partido Kadima foi acusada pelo Presidente do Partido Likud, Binyamin Netanyahu, que é o seu principal adversário nas próximas eleições para Primeiro-Ministro, de conspirar com o Primeiro-Ministro Ehud Olmert para oferecer à AP grandes concessões que incluiriam a divisão de Jerusalém e a internacionalização dos seus lugares sagrados. O porta-voz de Livni negou firmemente estas alegações informando à ‘Israel National News’ que "A Ministra acredita que a soberania israelense – seja ela religiosa, nacional, cultural e estratégica - deve ser mantida numa Jerusalém unificada, incluindo principalmente os locais religiosos." A posição israelense negociada por Livni, ele informou, é que "Jerusalém será mantida unificada.

A Extrema direita também cresce em Israel

Desta vez, os dados apurados pelas pesquisas dão resultados diferentes e confusos. Se algumas prevêem que o candidato do Likud, Benjamin Netanyahu, vai ganhar com ampla maioria (30 cadeiras contra 23 do Kadima), alguns dão que o Bibi está na frente da candidata do Kadima, Tzipi Livni, por muito menos (28 contra 26). Mas uma das coisas que todos os institutos estão constatando é o fortalecimento do partido de extrema-direita "Israel Beiteinu", do imigrante russo Avigdor Lieberman.

As enquetes assinalaram que "Yvet" (como Lieberman é apelidado), vai receber de 17 a 19 cadeiras das 120 do parlamento. Um resultado impressionante, haja vista que ele ultrapassaria o Partido Trabalhista, do ministro da Defesa Ehud Barak, o mais tradicional do país, que já elegeu gente famosa como David Ben Gurion, Golda Meir, Yitzhak Rabin e Shimon Peres. Justamente por causa desses resultados, o pais está em polvorosa.

Muitos consideram o partido de Lieberman uma agremiação que beira o fascismo. Afinal, Yvet defende a transferência dos cidadãos árabes-israelenses para a Cisjordânia e suspensão da cidadania de quem não jurar lealdade à bandeira israelense.

Vidas Marranas:Compósito subterfúgio de observação do mundo.Hasbará,Recordações e Narrativas do que fez-se em esquecimento!Alguma verdade ainda existe em porões do silêncio,câmaras soturnas nos quais não passou a Grande História.Bem vindos.

"Recorda os dias do passado,lembra-os de geração em geração".Devarim

1 comentario:

נחמיה יצחק dijo...

ELEIÇÕES EM ISRAEL - informe ultimo!


A Ministra Livni não estava na sala quando o Primeiro-Ministro Olmert e o Presidente Abbas mantiveram conversações sobre este acordo. Isto foi algo que alguém do outro lado fez", acrescentou o seu porta-voz Gil Messing. "Não foi algo da Ministra Livni. Ela se posicionou contra, em todos os termos possíveis para expressar isso, e ela assim falou durante o Conselho de Ministros."

Também fica igualmente claro, ele advertiu, que mesmo numa negociação para o qual Livni daria o seu apoio, os judeus da Judéia e da Samaria acabariam por perder as suas casas. Quantos, ele não poderia dizer. "Ainda não sabemos os números. Como muitos dos judeus permanecerão em suas atuais casas, no entanto, haverá uma divisão das terras. Seria falso e injusto dizer de outra maneira ou forma."

No entanto, a implementação do plano dependerá da AP, ele acrescentou. “Será um acordo que irá representar todas as necessidades de segurança de Israel, e estará sujeito as mudanças para situação que se apresentem, incluindo a luta contra o terrorismo”, ele disse, e o mais importante é o completo desmantelamento das infra-estruturas terroristas nas áreas da Autoridade Palestina".

De acordo com o jornal Yediot Acharonot, Olmert concordou em abrir mão dos lugares santos de Jerusalém para autoridades internacionais, num plano semelhante ao do "Holy Basin", que foi um conceito expressado durante o governo do ex-presidente dos EUA Bill Clinton.

Também no âmbito deste plano, o Estado judeu iria transferir os bairros árabes da parte oriental da capital para a Autoridade Palestina. O plano também prevê que pelo menos 60.000 residentes judeus deverão ser expulsos das suas casas na Judéia e Samaria, e Israel deverá se retirar da maior parte dos seus territórios na região, com exceção de alguns lugares com grandes populações.

Esta operação tornaria pequena a desocupação de Gaza em 2005, e que colocou um milhão de israelenses sob o fogo de foguetes disparados de Gaza, além de provocar com que milhares perdessem os seus empregos, ainda estando em abrigos provisórios. O novo estado árabe que seria formada dentro das atuais fronteiras de Israel também teria uma continuidade geográfica através de uma série de túneis e por uma nova estrada que será construída para ligar Gaza com a Judéia e a Samaria.

No entanto, o Primeiro-Ministro se recusou permitir a imigração de milhões de árabes e dos seus descendentes, que fugiram das suas casas no Estado sob o comando dos inimigos que queriam invadir Israel durante a Guerra de Independência de 1948, uma exigência que a AP denomina do "direito de retorno."