7 dic 2008

Trigal com Corvos



Grandes extensões de trigo sob os céus atormentados. E não tive que fazer nenhum esforço para exprimir minha tristeza, uma solidão que corre muito, muito profunda.
O vento forte dobra as hastes do trigo. Servos obedientes curvam-se a força maior que a eles se impõe. Enquanto isto a primavera escoa ,em seus ultimos tons coloridos.O outono ,ele vem, e o bando de corvos ,sobrevoam, a espreita em uma já determinada espera.
O Sol tem de nascer
O Sol ele surge, mesmo em algum anoitecer
Ele virá
Vem

Holech adam, holech
Vehu kener doech
Ve'ein shoel ve'ein yodea
Lama ze ve'eich
Etzev be'enav
Va'atzuvim shirav


Karev yomo, zot yodea
Vehu sofer yamav
Kore ve'ein one

Le'Elohim ana yitane
Amok balev yodea


Davar lo ya'azor
Amok balev yodea
Ki ein, ki ein mazor
Bikesh belev nishbar


Beterem hu nigmar
Beterem yissaguer hasha'ar
Veyamo mal'ach achzar
Lishkoach sivlotav


Lashuv lirot panav
El ahavat neurav
El zot asher ahav
Veshuv dimah nigrea

Meayin bochyia
Venefesh homia

1 comentario:

Anónimo dijo...

Você não escreveu muito.Mas é muito triste.E ao mesmo tempo, muito interior,diria,assim,introspectivo.

Voce acabou de me tornar sua leitora!

Mariana de Alencar.