31 ene 2007

O Pertencer em uma dita Sociedade Plural




O Pertencer em uma dita "Sociedade plural"
trecho de "Mundialização e Gueto Cultural"
by A.A(Neemiah Itzaac)

O Pertencimento em uma Sociedade dita eclética ou homogênea.

MAS O QUE ISTO TEM A VER COM “VIDAS MARRANAS”, MEUS CAROS?

Parte 1

No pressuposto de que cada vez mais as relações sociais imbicam a uma cadeia de olhares que classificam , estereotipizam, por vezes mesmo isolando , nominando e ressocializando os indivíduos, tal tema torna se interessante quanto a idéia de pertencimento , uma remontação a que este ,o indviduo em sau singularidade tenha um lugar de origem,um lugar de passado ,um lugar em que tenha importância ,as raízes ,da vida deste sujeito.E soemnte atraves deste coeltico o tem garantia de sua individualisdade,a traves de semelhanças, vicissitudes de uma idiossincrasia de traços comuns e aproximativos neste ,seu, grupo

Uma vez no mundo, até que ponto o ser mutará-se, se transformando, ressocializando-se para crer-se como pertencendo a um segmento?Do pinto de vista de um mundo quanto mais homogeneizado que pretende abraçar a todos, ainda que abraços mais frouxos a uns e desigual a outros,como evidencia-se então a alteridade deste individuo?uma vez que dada a sua origem ,não obstante ter-se –ia ora, uma colocação mais ou menos facultada neste mundo que trabalha em alguns princípios mercatilizados. Se por um lado ,por uma determinada origem social este estará mais a par social e culturalmente do segmento que conjuga as regras e padrões, do outro lado,estará mais distante deste mundo globalizado e homogeneizante, e assim, sua alteridade sendo influenciada , instigada a cada dia a romper dados vínculos de suas raízes e habitus para que possa minimamente tênar se integrar a roda da mundialização, vide o “Efeito Ressocializante”. E o quanto mais esta importância de pertencer ou não pertencer a determinados lugares, classes , seja para compor status, para proteger-se,é evidenciado nestes tempos modernos. O TER ocupa o lugar do SER. Ou melhor ,tornam –se Homônimos.

Mas enfim,qual o teor desta classificação e diferenciações quanto a habitus,praticas de socialização perante aos que julgam e determinam?O que está em voga verdadeiramente em voga?

Como frisado pertencer torna-se uma palavra chave. Um epíteto a condição de sociedade humana.A aqui a acolá, a tal lugar , a dada classe, a dado grupo, a dadas colocações que por fim ,cabe a redundância,são o espaço de proteção, de micro cosmo dentro da sociedade maior em que está o individuo.Pertencer é a garantia de preservação ou mesmo apropriação de novos significados para a manteneidade de condição de animal social que é o homem. Pertencer a uma credo, a um clube, a uma origem comum. Dependendo deste pertencimento os acesso a outros espaços ou as benesses deste grupo estarão lhes livres ou terminantemente vedadas.E daí a nossa congruência: Vidas Marranas. Direito de pertencer? Direito justo e real de reivindicar ou apenas algo aventado e até mesmo fictício?

“Vidas marranas” assim por tal razão da idéia de que ‘cada individuo tem seu lugar e direito de espaço’. Mas pelo seu direito em que por sua origem não seja classificado a fim ser disposto em colocação inferior na sociedade.Direito de espaço que assim tem seu lugar na medida que seja justo que este seu espaço seja equivalente.E que seu habitus , sua origem não o tornem mero elemento exótico ou apenas cabível do ‘olhar de cima para baixo’ imposto,seja pela razão classista, pela razão da pigmentação da pele ,pelo credo religioso,... Uma vez que a sociedade que globaliza e diz se globalizadora e que quer,pretensa em adotar o “todos somos humanos” e portanto “diferentes mas não desiguais”, somos levados a uma paradoxal conclusão em que se cada individuo em distintas circunstâncias tem seu direito de reivindicar e pertencer,temos um mundo que criticiza e indaga ,ou melhor, que impõe a lógica sobre qual a validade destes direitos e reivindicações.

E como abordado , ao mesmo tempo que vê-se excluso, volta-se para si.Com sito observa-se um caminho de duas vias: ora quer, ora não quer pertencer não pode pertencer ; o ra sabe se do quanto não se pode mutar-se ,apenas camuflando-se; ora contesta-se, evidenciado então cada vez mais sua identidade. E nesta medida a globalização abre as portas para o gueto cultural, onde junto aos seus,o sujeito diferenciado absorve o que o mundo universaliza, criticiza-o ou por osmose, digamos, vê o quanto isto está para si ou fora de si,isto é, fora de seu grupo. Sua origem realça-se.E sua reivindicação torna-se sua única via.a forma de alerta- mais que sobre si,mas de que há os outros em suas vozes e diferentes costumes, habitus. Que a heterogeneidade é uma constante e que nem todo processo de homogeneização o é igualitário e mais humano,pelo contrario, sob a faceta do mercado ,sufoca, prioriza, seleciona e como já escrito, tem seu efeito classificatório.





Vale a seguinte dita :O consumo serve para pensar. Porém pense mais, consuma menos!



"Um mundo que falsamente te abraça.Atraiçosamente te açula.Olhando para si mesmos, esta homogeneidade tão vendida, quanto mais juntos, mais distintos" by Neemiah Itzaac



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