14 jul 2008

ולפעמים אנחנו זרים ובודדים עם כל האהבה
היא לבדה היא בטח כמו קבצן בפתח זקוקה לנדבה
אם בשמה תצליחי להציל אותנו
בידך אפקיד רוחי
בדמעות שאת בוכה
גם אני בוכה איתך
בדמעות שאת בוכה
גם אני בוכה איתך
ולפעמים אנחנו כלים ונשרפים בחום האהבה
והיא כהרף עין מוצאת לאן ללכת אף פעם לא תשבע
אם בשמה תתני לי להציל אותנו
אנסה בכל כוחי
Badmaot Sheat Boha

13 jul 2008

Conto Kafkiano em Julho

Badmaot sheat boha

Um conto kafkiano em Julho

“Diante da Lei há um guarda. Um homem vem de distante pedindo para entrar.
Mas o guarda não pode deixar-lo passar.
Ele pergunta se pode entrar mais tarde
E possível - diz o guarda.

O homem tenta olhar, aprendera que a Lei fora feita para todos.
Não tente entrar sem minha permissão -diz o guarda.Sou poderoso ,apesar de ser o menor dos guardas.A cada sala e porta cada guarda e mais poderoso que o anterior.

Com permissão dada o homem se senta,do lado de fora, ao lado da porta e espera
E espera durante anos.

Ele vende tudo que tem na esperança de subornar o guarda e possa entrar.
Este sempre aceita o que o homem lhe dá para que o homem não sinta que não tentou.E o homem continua em sua vigília ao longo dos anos.

O homem conhece ate as pulgas do colarinho do guarda.Ficando senil com a idade pede as pulgas que convençam o guarda a deixá-lo entrar.Sua visão é curta ,mas na escuridão ele percebe o brilho imortal na porta da Lei.

E agora antes de sua morte, toda sua experiência se concentra em uma única pergunta que nunca fora feita. Ele chama o guarda, que pergunta o que ele quer.

“Tudo que é sólido desmancha no ar” -Marshall Berman

A certeza única é de não ter certeza. Não há um caminho, o que existe é um espaço vazio a qual com as mãos procura encontrar algum indicio de que existe o percurso. As cegas tateando o nada.Não mais há espera de alguma porta por que já não se espera por um caminho que exista e simplesmente seja livre.
O homem conhece ate as pulgas do colarinho do guarda.Ficando senil com a idade pede as pulgas que convençam o guarda a deixá-lo entrar.Sua visão é curta ,mas na escuridão ele percebe o brilho imortal na porta da Lei.

E agora antes de sua morte, toda sua experiência se concentra em uma única pergunta que nunca fora feita. Ele chama o guarda, que pergunta o que ele quer.

O homem diz que todos lutam para ter Lei. Então porque em todos aqueles anos ninguém pediu para ali entrar.

Sua audição não é boa e o guarda grita em seu ouvido:
Só você poderia entrar .Ninguém passaria por esta porta.Esta porta foi feita somente para você.Agora eu a fecharei.”


Tudo que é sólido se desmancha
No desejo
Ao voar sem asas para sonho e pesadelo.
O corpo ainda resiste,mas percebe se que outrora fora inteiro, com os pedaços agora ao chão caídos.
O sólido se desmancha por que tudo se constituira não do que dependia de si,mas, senão de força ou desejo alheio.

Estranha sensação naquele dia, As mãos não cobriam os olhos.A inquietação sobressaltava o no escuro.Receio?Ainda não se acostumara em ser peregrino?

Grandes muros.Pudesse não existi-los,Mas ao menos avistassem-no .Muros.Quanto maiores por que não os via outrora.

Fugir ou alcançar. Não.Não será possível estender as mãos
Não há. Uma nesga de brilho seria perceptível àquele que trilhava pelas sombras.

Apenas silencio. Fechada está a porta.
Arrastara-se com pesar. Seu fardo o de carregar mais que a si mesmo, o da sua escolha.
Não fora por si.Fora de si.Pensar não ousara.Não.Não pensava.Tateara apenas e fizera guiando-se pelos becos sob lugares de luzes constantemente apagadas.

Por acaso sentimentos são concretos?
Ou abstratos?Feridas que causam decepções que mancham
mais que sangue?
O descrédito
A frieza
A inospitalidade da gentileza forçada e fingida. O interesse insuspeitável .Ou apenas a simplicidade das coisas comuns que insistentemente fazemos em complicá-las.

Agora ,perante a porta com o punho não ousaria?
Demorara tanto tempo por que não então romper as amarras e a etiqueta ousando?

Maior que a vontade,o que há é o espessume dos portões cinzas.E os ecos próprios evadem-se fugidos pelo medo de tamanho silêncio.
Não há ninguém que possa abrir lhe a porta.Apenas tateia-a.A sente. Ali está. A esta se depara. Na indubita certeza de que se é ridículo. Na delonga,na espera.Na decrepitude de seu ato. Simples, ridiculamente curvilíneo. Devesse seguir a lógica, por que não suspeitara antes?Por que não se calara e se ausentara à porta?

Porem em olhar para trás e percorrer com os olhos cansados o caminho.
Não valera a pena seu curso de outrora.
Mas fora o único caminho a ser impingido
Não guiara- se a isto
Fora mais que corpo. Foi
O natural, a cordialidade em ser apenas aquilo
E levado a aquilo
A porta
Deparando se com os ecos no peito e alem muros

Tudo que e sólido se desmancha no ar
Em si
As abstrações se dissipam
Insípidas ,indolores.Não.Não são.

E a porta esta ali.
Permanece
Forjadas incolores. Mas há a porta.
Em uma apenas lógica de sonho e pesadelo
Para aberto, o peito apenas saber
Mesmo que não visível seja.
Enquanto seus restos são devorados pelo tempo.
E Ao esquecimento
A manhã e a mancha do próprio sangue

Sua razão primeira não era a fome, ou um desespero por um espaço onde pudesse penas dormir.Não. Frente aos dilemas modernos, as frustrações e embates do dia a dia que observava no cotidiano das ruas, sentia se cada vez mais mesquinho e resoluto, a medida que assim sua causa parecia lhe era toda desnecessária aponto torna se ridículo por querer dar cabo da própria vida . Porem exatamente por este tamanho ínfimo de sua causa, e de sua atitude em querer dar cabo a vida por tamanho absurdo,não resolvia seu problema, bem como igualmente inútil e absurda demonstrava ser a sua vida a ponto de arremetê-lo ao impasse inicial, o de não saber destinar o uso de sua vida.

Era apenas um inseto.


Tudo que é sólido se desmancha ao ar.
Tampouco a eternidade tem a si mesma.

El propósito humano delante la vida :esforzar para obtener la felicidad y quedar en esta.mientras qué esto objecto jamas sea satisfactoriamente alcanzado una vez qué el macro y microcosmos juegan en lo hilos opuestos y tambien escasa la propia constituicion del individuo asaltado por tres flancos,desde lo próprio cuerpo condenado a la degeneracion y la disolución, via fuerzas destructoras y potentes del mundo externo y através finalmente de lo sufrimiento o relacionarse con otros seres humanos,lo mas penoso de todos medios. En esto el cadena y hacer defensivamente a ablandar suyas expectativas y asi domesticando el princípio de placer y felicidad a simples de realidad. Y civilizado, a cambiar la parcela de suyas(im) posibilidades de la felicidad por una parcela de seguridad ,en quietud.


"Descobri o que eu sinto .Assumi qualquer coisa.Ai de mim, ai de mim,sem ter nada o que tocar.Sinto vontade de gritar,num desespero, num desprezo.Ai de você, ai de você,pessoa tão comum.Mais um dia outra noite,mais um gole não importa.Luz que se acende para os outros.Que se apague para mim

Você não me olhaMas que mal fiz a você? Tanto fez, tanto faz,o vento bate em minha janela.E o silêncio sorri para mim.Existe um ponto forte em você que com poucas e doces palavras,você se assusta e me arranha.

Por que temer viver só.Já que morremos sozinhos..."

"Agora eu sei o ponto em que cheguei,certas pessoas me assustam.Não pelas rugas que se espalham no rostomas os anos se passaram.E elas nada entenderam e continuam pintando os seus cabelos.O tempo é outro e as esperanças ficaram,dentro do quarto ou na lâmina de uma gilete.

Agora eu sei o ponto em que cheguei.Certas pessoas me assustam (não só pelo uso fazem do corpo)Mas os olhos se fecharam.Os mesmos olhos que choram os mortos.Use melhor as suas lágrimas, com esse mundo que te rodeia ou com a dor do teu ofício.A dor do sacrificio .

São breves tão distantes os beijos do mundo.Eternos hesitantes.Fingidos pelo mundo"

"Sempre sem sentir olho o mundo e me vejo só.Beijo as sombras que num momento me adornam um sol
Criar num refúgio um D-us em quem me acudo.Enfim me acenar as horas que sublimam o pensar.Guiar rumo ao leste a um céu que deserte.Um filho ao tentar sem asas, um livre voar


Nem temporais verão alguma linha,pois já me retirei .Se vendavais trarão alguma vida que tragam em sordidez.

Fechar com flor fechar inocente flor
Bater com dor ,bater inocente dor.

Tento reagirao silêncio que impuro forme .A tristeza que num flanco abrigar o tesouro que oculta encobre .Criar um dilúvioque ordenhe ouro puro .Do sangue a girar em voltas perdidas no mar que banha como vulto, o eterno tão confuso que finge ao deitar nas ondas, as ruínas do ar "